Depois de artistas como Belo e Salvador, agora são os funkeiros cariocas que viram alvo de perseguição policial.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro pediu a prisão de várias pessoas pela realização de bailes funk durante a pandemia. Artistas como MC Poze, Markinho do Jaca e Negão da BL e outros 11 nomes tiveram a prisão pedida pelas Delegacias de Repressão aos Crimes de Informática e de Combate às Drogas da Polícia Civil.
Os artistas estão sendo acusados de infração de medida sanitária preventiva, epidemia e associação ao tráfico de drogas.
A decisão da prisão dos envolvidos foi tomada após investigações dos bailes que vinham acontecendo, além de denúncias vídeos que serviriam de provas.
Segundo apurado pelo Portal G1 as investigações concluíram que a responsabilidade dos bailes é de grupos criminosos que comandam as comunidades onde ocorreram os eventos.
“Os organizadores utilizam equipamentos de som de grande potência cujos decibéis ultrapassam em muito o limite legal estabelecido, propagando-se a quilômetros de distância, perturbando o sossego da coletividade, no período entre as 22:00hs e 07:00hs da manhã do dia seguinte, expondo crianças, adolescentes e adultos ao nefasto conteúdo, visto que, em sua grande maioria, são tocadas “músicas” de produção clandestina (proibidões) que fazem apologia ao crime ou a criminosos, sendo também tema recorrente o sexo, a violência, o tráfico e o uso de drogas”. diz o documento.
Os crimes de infração de medida sanitária preventiva, epidemia e associação ao tráfico de drogas estão previstos nos artigos 267 e 268 do Código Penal e no artigo 35 da Lei 11343/06.
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