O gênero rap conhecido por dar voz as minorias segue com o público vomitando preconceito contra a comunidade LGBTQIA+.
Matéria por: Vandalize
À primeira vista, numa fase onde temos Lil Nas alcançando números estrondosos, ganhando notoriedade e ainda apoiando causas necessárias, como usou seu lançamento para enfrentar o encarceramento racista e foi além ao anunciar doação para campanha. Ainda assim, o rap segue com o preconceito entranhado.
Anteriormente, nos deparamos com as notícias do caso do Dababy, o rapper que recentemente colaborou com Anitta, foi responsável por falas homofóbicas no Festival Rolling Loud.
Lil Nas X ultrapassa DaBaby e se torna o rapper mais ouvido do Spotify, ainda bem.
Hoje tivemos a notícia que filhe de Eminem é não binário e a enxurrada de comentários LGBTQIAfobicos foi surreal.
Os veículos de rap que publicaram a notícia tiveram perdas significativas no número de seguidores, pois o público do rap é LGBTQIAfobicos – nenhuma novidade para nós.
Mas o que intriga é: o Rap luta por minorias mas ataca, ofende, machuca, fere outras? Porquê?
O resultante disso para o rap, falando do nacionalmente, é o número de visualizações que artistas LGBTQIA+ tem a menos comparado a artistas héteros cisnormativos. Além da invisibilidade que artistas LGBTQIA+ tem por serem quem são e por mostrarem quem são.
Mais uma vez o público rap da um show de vergonha.
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