Matuê orgulha a cena do rap com show icônico no Rock in Rio

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Rock in Rio ficou pequeno para o maior nome do trap nacional na atualidade.

Matuê pode fazer muitas coisas, mas desapontar os seus fãs, isso é praticamente impossível. Dessa vez, o rapper surpreendeu qualquer expectativa para a sua apresentação no Rock in Rio. O artista que se tornou o embaixador do trap no Brasil, levou muito rock para o Rio de Janeiro, isso mesmo que você leu!

O que é isso? É o chorão? Rage Against The Machine? Jota Quest? Não! Foi simplesmente Matuê com uma perfomance de rockstar, mostrando ao mundo como os artistas do subgênero em ascensão (trap) são versáteis. Contando incusive com 2 ex-membros do CBJr, o skatista Pedro Barros e o ativista cultural Ademar Luqinhas, do Ademafia.

O show aberto com “Máquina do Tempo” revelou a banda que o artista de Fortaleza levou para a tarde de rock na capital carioca. Um dos pontos mais impressionante desse show é a estrutura por trás, o rapper literalmente realizou um sonho: teve trap, teve rock, solo de guitarra, bate cabeça, skatistas no palco, a vibe da 30Praum em um show único, e até a participação dos meninos de ouro, Teto e Wiu.

É difícil encontrar um show tão completo, de modo que todas as canções de ‘Máquina do Tempo’ (álbum de 2020), integraram a tracklist dessa apresentação. Por outro lado, das músicas que podemos considerar “clássicas” de Matuê, entraram apenas “Anos Luz” e “Kenny G”.

Samuel, o guitarrista que se apresentou com o rapper, fez uma participação icônica, inserindo solos de guitarra em hits que só ficaram ainda mais incríveis. Contudo, é importante mencionar que toda a banda, inclusive o DJ, fizeram um trabalho preciso, de modo que todos estão de parabéns pela entrega em palco.

Matuê faz homenagem a Chorão e dá um recado político

Em um momento como o atual, o posicionamento político não é uma obrigação, mas muitos artistas têm feito sua parte, buscando ‘orientar’ seus fãs. Assim, em poucas palavras, Matuê deixou claro a sua posição em relação ao atual presidente da república.

Antes de dar o seu recado, portanto, uma participação muito especial: Teto faz uma entrada cheia de energia em “Groupies“. Em seguida, outra voz histórica tomou conta de tudo, Wiu fez uma introdução de “Vampiro” de arrepiar.

Apesar do clima chuvoso, o céu cinza, e o aparente frio, os artistas tacaram fogo no palco e deixaram o clima quente! E depois das duas canções anteriores, eles mantiveram o clima e botaram todos que estavam presentes para pular ao som de “Mantém”.

Depois que Teto e Wiu deixaram o palco, Matuê mandou “Céu Azul” em homenagem a um artista que o inspirou. E sem demorar, puxou “A morte do autotune” e deixou o show naquele clima de paz terrível. Mas foi somente após “Kenny G” que tuê deixou o seu aviso em prol “da humanidade”. Nesse momento, ele levantou um skate, e no shape (lixa), estava escrito “Fora Bozo”.

Assim, sem dúvidas, Matuê entregou um verdadeiro show de rock, mostrando que o Brasil tem artistas tão incríveis quanto a gringa. Nem precisa comentar que inúmeros artistas se manifestaram orgulhosos, se sentindo representados pelo artista que representa o trap muito bem.


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